BLOG de Rock Progressivo do Projeto ALPHA III(Amyr Cantusio Jr) ,música eletronica, experimental e erudita de vanguarda.Links de CDS raros,matérias sobre filosofia oriental,artigos de ocultismo.O intuito é disponibilizar às pessoas a existência de trabalhos de músicos do mundo todo.Rock In Opposition é uma esquerda ARTÍSTICA contra a MEDIOCRIDADE E BAIXO NÍVEL de todo o Veículo de Comunicação Social .
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domingo, 10 de janeiro de 2016
BLACK SABBATH ( Um Artigo Sombrio)
BLACK SABBATH
Um Artigo Sombrio
Amyr Cantusio Jr
Como músico e fan desta banda desde que ela surgiu no horizonte de 1970,faço este artigo como uma homenagem ao som único de uma banda que tem muitos imitadores, mas nada equivalente na história do rock vintage.
Quando o primeiro disco do Sabbath saiu em 1970,foi algo diferente, forte e inusitado.Apesar do Led Zeppelin ser práticamente o pioneiro e influenciador do som deles, o Sabbath soa individualmente sombrio,megalítico, com uma aura e atmosfera jamais equiparada por nenhuma banda até hoje.E eu ouço muita coisa de black metal e trash metal, doom, e bandas atuais,além de bandas vintage que são sempre mencionadas como similares ao Black Sabbath como Blue Cheer,Budgie, Buffalo,Bang, e dezenas de outras na linha Stoner Rock( gênero musical que mescla elementos de Hard Rock, Heavy metal, Rock Psicodélico e Acid Rock. É caracterizado por possuir riffs marcantes.)
Para ir direto ao ponto não acho em nada parecido ou similar ao som do Black Sabbath tais bandas.
Se eu for analisar e ver onde está a diferença, eu diria o seguinte a respeito do Black Sabbath:
1-As guitarras de Tony Iommi são extremamente densas, atmosféricas, pesadas e macabras.Tem uma sonoridade única, onde o uso da quinta diminuta nos intervalos de maneira geral, é característico.Mas eu vejo outras bandas usarem este mesmo intervalo, e jamais chegam perto.Mesmo a banda do Rob Halford(Judas Priest) cito o FIGHT que considero as guitarras mais pesadas que já ouvi ,não tem esta densidade.Porque?creio que é a maneira como Tony toca,e o arranjo que faz juntamente com a cozinha( baixo e batera) que intensificam o som.Além de seu virtuosismo incrível tanto na velocidade quanto no peso e nos riffs.
2-O baixo de Geezer Buttler dedilhado é complexo, não fica parado nunca numa nota tônica, o timbre é pesado e ele toca grudado ao Tony e ao Bill Ward ao mesmo tempo.
3-A bateria do Bill Ward é básicamente jazzística,mas ao mesmo tempo pesada e rockeira.Ele marca os tempos não com precisão absoluta(como é o caso do John Boham do Zeppelin) mas com um slow-bit sempre oscilante, e uma dinâmica alterada nos compassos ,altura e expressão.
4-Os vocais de Ozzy, que são ao mesmo tempo guturais, anasalados, sombrios, desafinados,meio roucos,caóticos, por vêzes estridentes ao absoluto nos agudos, dão a cereja do bolo.Tornam o som dos anos 70 deles inegualável.
Eis a fórmula.Junte a tudo isto a mística do nome tenebroso,visual sinistro, temas diabólicos e surreais,inserções de teclados as vêzes simples, mas que dão uma atmosfera intensa única, ou as vêzes complexa como com orquestra e coral de Supertzar(CD Sabotage)ou nos CDS Techical Ecstasy e Sabbath Bloody Sabbath.
Para finalizar tenho certeza absoluta que eles ainda atraíram um tipo de demônio,ou “qlipha” para a sua música, gravando em locais como castelos abandonados, Igrejas velhas, locais com intensidade real de magia e ocultismo.Isto adicionou algo único ao seu som, que continua,mesmo com várias mudanças de formação,denso e pesado ao extremo. Calcado na figura e guitarra única do líder Tony Iommi, que acredito ser o responsável totalitário pelo som do Black Sabbath
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