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sexta-feira, 13 de julho de 2018

ALPHA III-UNiversidade UFRGS Brasil

http://www.ufrgs.br/mvs/SinthALPHAIII.html ALPHA III Nascido em Campinas em 1957, Amyr Cantusio Jr. é músico, compositor, multi-instrumentista iniciou em 1983 o projeto Alpha III, lançando neste mesmo ano o primeiro LP intitulado Mar de Cristal. Ao lado do Terço, Mutantes, Saecula Saeculorum, O Som Nosso de Cada Dia, Sagrado Coração da Terra, o projeto Alpha III foi um dos pioneiros no rock progressivo nacional. Ao todo, a discografia do Alpha III é formada por 15 CDs e 7 LPs, muitos deles lançados na Europa. Alguns álbuns foram lançados originalmente em tiragem limitada e estão fora de catálogo. Outros como o Voyage to Ixtlan e Spectro já foram relançados no Brasil. Sua música é influenciada basicamente por tecladistas e grupos que alcançaram o sucesso na década de 1970 tais como: Keith Emerson, Rick Wakeman, Jean-Michel Jarre e Tangerine Dream. A sonoridade do Alpha III é baseada em teclados eletrônicos e sintetizadores. Certos álbuns como Cosmic Meditation I e II, Protheus, Seven Spheres, Agartha, Ruinas Circulares e Temple of Delphos são predominantemente eletrônicos com influência do minimalismo, outros tendem ao rock progressivo e utilizam formação instrumental em trio: baixo, bateria e teclados. Álbum Sombras de 1986 . Amyr utilizou uma grande quantidade de instrumentos durante os 25 anos de realizações do projeto Alpha III. Alguns dos principais, utilizados em gravações, foram: Sintetizador Yamaha CS-30 L, Sintetizador Yamaha CS60, Farfisa organ, Hammond organ, electronic drums Yamaha RX-5, Korg DW 8000, KORG Poly-60, Korg FD 01/W , Moog Sattelite I, Taurus Moog pedals, Yamaha PSR 70, Yamaha PSR 500, Yamaha PSR 520, Piano Bechstain , Piano Yamaha, Piano Steinway, Fender Rhodes electric piano, Korg Trinity Synth, Yamaha Synth SY-77, Mellotron 200, Yamaha DX-7, Yamaha DX-10, Elka Rapsodhy Strings Quartet, Sintetizador Casio CZ1000, Pedais processadores BOSS. O conteúdo lírico metafísico está presente nos álbuns do Alpha III. Ao longo de sua carreira musical, Amyr Cantusio Jr. foi influenciado pela filosofia budista, escritores e filósofos como Castañeda, Poe, Dante, Platão e Sócrates. Além do projeto de rock progressivo eletrônico, o músico também compôs trilhas sonoras para curtas metragens e documentários, entre eles os filmes infantis (CAPI), trilhas para o AIDS CONGRESSO BRASILEIRO, Faculdades UNIMEP e UNICAMP. Foi técnico em programação de sintetizadores e representante de órgãos e sintetizadores realizando workshops para a Yamaha do Brasil e Toledo Musical Center. Amyr ajudou a fundar a primeira gravadora brasileira especializada em rock progressivo, a Faunus Records, em 1986, que lançou o segundo LP do Alpha III, o Sombras.

FREE JAZZ ECM -Conceitos (Amyr Cantusio Jr)

FREE JAZZ (COMO COMPOR /CONCEITOS) Amyr Cantusio Jr Introdução: O FREE JAZZ surgiu nos finais dos anos 50 e se desenvolveu mais profundamente nos anos 60.A idéia original era colocar o JAZZ na vanguarda LIVRE e IMPROVISADA, ou seja, de volta as raízes experimentais.Muitos músicos insatisfeitos com o BE-BOP e o JAZZ “HARD” começaram a improvisar, quebrar as cadencias rítmicas convencionais, e entraram na música atonal e serial de vanguarda,influenciados inclusive pela música de Schoemberg e John Cage.A ECM (Edição de Música Contemporânea) é uma gravadora independente fundada por Manfred Eicher em Munique em 1969. Os artistas da ECM muitas vezes se recusam a reconhecer fronteiras entre gêneros. O lema da ECM é "o som mais bonito ao lado do silêncio", de acordo com uma revisão de 1971 dos lançamentos da ECM na CODA , uma revista canadense de jazz. Além do Improviso, o agendamento coletivo de grandes músicos sem ensaio, para unicamente criar grandes JAM SESSIONS,o FREE JAZZ foi incorporado da música eletrônica/minimalista/serial e concreta. Suas capas se tornaram referências para obras de arte,e foram apresentadas em dois livros: Sleeves of Desire e Windfall Light , ambas publicadas por Lars Müller. Músicos para se ouvir: Terje RYpdal/john abercrombie/ Jack DE Johnette/ Jan Garbarek/ Jan Hammer/ Miroslav Vitous/etc... COMPOSIÇÂO: 1-Criar um RIFF (Leitmotiv) recorrente, que vai e volta na execução da peça.Ele pode surgir de qualquer ponto tonal,se desenvolver para o atonalismo, assimetria rítmica,sem regra de tonalidades da música erudita.Este RIFF vai ser repetido e estendido ao longo do IMPROVISO.Geralmente um instrumento inicia o riff com um músico, e os demais o seguem. Do ponto de repouso,em movimentos mais lentos , a peça vai atingindo um apogeu,mais complexidade e inserção de improvisos.Escalas aleatórias sem obedecer regra tonal alguma,ritmos quebrados/anti-ritmos e arritmia são e devem ser usados.Por vêzes há uma sincronia conjunta que sai deste caos absoluto e se transforma numa cacofonia tonal. Não há regras.Ao atingir geralmente o clímax rápido e excesso de improviso, geralmente se volta ao riff inicial e a monotonia do encerramento do DISCURSO.Alguns músicos optam por acabar no AUGE DO CLIMAX de repente. A instrumentação pode incluir tablas árabes/hindus/bateria/sopros/cordas/arco/ sintetizadores/piano/ruídos e elementos da música concreta.O que prevalece é a FORMA do JAZZ.Ou seja é JAZZ avantgarde,saindo das entranhas e alma dos músicos e criando os espaços e improvisos entrelaçados aleatoriamente, sem nenhuma prévia combinação.