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sexta-feira, 13 de julho de 2018

FREE JAZZ ECM -Conceitos (Amyr Cantusio Jr)

FREE JAZZ (COMO COMPOR /CONCEITOS) Amyr Cantusio Jr Introdução: O FREE JAZZ surgiu nos finais dos anos 50 e se desenvolveu mais profundamente nos anos 60.A idéia original era colocar o JAZZ na vanguarda LIVRE e IMPROVISADA, ou seja, de volta as raízes experimentais.Muitos músicos insatisfeitos com o BE-BOP e o JAZZ “HARD” começaram a improvisar, quebrar as cadencias rítmicas convencionais, e entraram na música atonal e serial de vanguarda,influenciados inclusive pela música de Schoemberg e John Cage.A ECM (Edição de Música Contemporânea) é uma gravadora independente fundada por Manfred Eicher em Munique em 1969. Os artistas da ECM muitas vezes se recusam a reconhecer fronteiras entre gêneros. O lema da ECM é "o som mais bonito ao lado do silêncio", de acordo com uma revisão de 1971 dos lançamentos da ECM na CODA , uma revista canadense de jazz. Além do Improviso, o agendamento coletivo de grandes músicos sem ensaio, para unicamente criar grandes JAM SESSIONS,o FREE JAZZ foi incorporado da música eletrônica/minimalista/serial e concreta. Suas capas se tornaram referências para obras de arte,e foram apresentadas em dois livros: Sleeves of Desire e Windfall Light , ambas publicadas por Lars Müller. Músicos para se ouvir: Terje RYpdal/john abercrombie/ Jack DE Johnette/ Jan Garbarek/ Jan Hammer/ Miroslav Vitous/etc... COMPOSIÇÂO: 1-Criar um RIFF (Leitmotiv) recorrente, que vai e volta na execução da peça.Ele pode surgir de qualquer ponto tonal,se desenvolver para o atonalismo, assimetria rítmica,sem regra de tonalidades da música erudita.Este RIFF vai ser repetido e estendido ao longo do IMPROVISO.Geralmente um instrumento inicia o riff com um músico, e os demais o seguem. Do ponto de repouso,em movimentos mais lentos , a peça vai atingindo um apogeu,mais complexidade e inserção de improvisos.Escalas aleatórias sem obedecer regra tonal alguma,ritmos quebrados/anti-ritmos e arritmia são e devem ser usados.Por vêzes há uma sincronia conjunta que sai deste caos absoluto e se transforma numa cacofonia tonal. Não há regras.Ao atingir geralmente o clímax rápido e excesso de improviso, geralmente se volta ao riff inicial e a monotonia do encerramento do DISCURSO.Alguns músicos optam por acabar no AUGE DO CLIMAX de repente. A instrumentação pode incluir tablas árabes/hindus/bateria/sopros/cordas/arco/ sintetizadores/piano/ruídos e elementos da música concreta.O que prevalece é a FORMA do JAZZ.Ou seja é JAZZ avantgarde,saindo das entranhas e alma dos músicos e criando os espaços e improvisos entrelaçados aleatoriamente, sem nenhuma prévia combinação.

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