
TEMPLO PROFANADO (*)
Caminhos do ontem
Jogados na cama do Senhor do Cetro
A escuridão ofusca a luz
Que foge assombrada....
Engulo a cinzas do passado
Roupas velhas e suadas
Vidas que já se foram na eternidade
Já não servem ao tato
Vozes gritam nas sombras
O homem olha acima da colina
e vê o velho ancião
Uma mão aponta para o abismo,
A outra para o coração
O sonhos se dissipam na noite fria
Só fica o sabor do você
E da mordida,doce, cega e degustada
De uma realidade que nunca foi real...
O templo foi profanado.
(*)
Este poema que fiz foi para explicar
a saída através de Bhraman, o Senhor
dos Espaços Vazios, Azatoth do Necronomicon,
a fossa abissal que está dentro de cada um.
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