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sexta-feira, 26 de julho de 2019

MÚSICA & INTERPRETAÇÃO(Artigo)

MÚSICA & INTERPRETAÇÂO/RELEITURAS "Aos puristas Ouvintes e Músicos" Muitos alucinados críticos e intérpretes dizem que as peças "antigas"de Erudito ou outros estilos tem que ser tocadas com o máximo de fidelidade.Eu discordo do fundamento.Pela impossiilidade. O musicólogo alemão Teodore Fuchs ressalta que 90% das partituras que se empregam em concertos de maestros atuais e Orquestras Sinfonicas não são nem de longe fiéis aos originais.Porque mesmo partituras originais manuscritas de compositores tem alterações dos próprios .Caso do Pássaro de Fogo de Stravinsky, que não se tem a original e o próprio músico fêz antes de morrer 3 ou mais mudanças totais. Exemplos: Wagner reorquestrou peças de Gluck, Ravel de Mussorgsky, Mozart reescreveu Messias de Haendel, Schalk e Lowe refizeram as sinfonias de Bruckner, Mahler refêz Weber e Shulmann, etc...Sem contar as inúmeras versões diferenciadas das Sinfonicas/maestros e solistas! No mais antes do seculo 19 não se solavam "sopros metalizados" nas obras de Bach/Haendel/Lully/Rameau/ e uma grande maioria de instrumentos nem existia(cito aqui o Piano Acústico) Muitas partituras fôram totalmente resgatadas, reescritas.Não existe quase nada realmente fiel,pois os arranjos modernos tem que adequar as obras ! E isto se estende ao ROCK( bandas Cover qe querem tocar idêntico ao original é mais ridículo ainda) E pra finalizar o provérbio ZEN: " A água do rio nunca é a mesma" (John Cage)Ou seja mesmo na nossa composição pessoal jamais tocamos 2 vêzes da mesma maneira.Cada vêz é uma única interpretação( Klaus Schulze e Stockhausen).E se estende às performances tanto "ao vivo" como de "estúdio".Cada obra está reduzida ao seu "quantum espaço tempo" e tem seu sabor próprio.

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