BLOG de Rock Progressivo do Projeto ALPHA III(Amyr Cantusio Jr) ,música eletronica, experimental e erudita de vanguarda.Links de CDS raros,matérias sobre filosofia oriental,artigos de ocultismo.O intuito é disponibilizar às pessoas a existência de trabalhos de músicos do mundo todo.Rock In Opposition é uma esquerda ARTÍSTICA contra a MEDIOCRIDADE E BAIXO NÍVEL de todo o Veículo de Comunicação Social .
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
BANDA DO SOL
“TEMPO”
Sorocaba 2010
Nota: 8.0
Amyr Cantusio Jr
Há tempos atrás eu já havia participado em Votorantim com este excelente grupo vintage de Sorocaba, o qual ainda não havia registrado sua bolacha no túnel do tempo.Aliás “Tempo” é o título deste CD impecável de rock progressivo nacional, dos melhores.
A capa ,bem como o encarte do CD nos remete diretamente à influências da música indiana,tendo na frente o símbolo do “OM” e nos fundos a figura de Shiva Nataraja, o Deus Dançarino da destruição e criação do universo, dentro da concepção hindu.
Muitas bandas nos anos 60 e 70 , como eu sempre citei nas antigas colunas Universom da extinta Revista Valhalla, também de Sorocaba(S.P.),e nos meus 2 recentes livros “ Rock,Filosofia & Ocultismo” e “Era da Escuridão”,tiveram em sua maioria um pé dentro da filosofia e instrumentação védica(indiana).
E pensar que o pontapé inicial foi dado pelos Beatles em meados de 66 quando George Harrison inseriu as primeiras sitars e tablas indianas nos LPS Revolver e Rubber Soul.
A banda formada por Allex Bessa(k),Fran Simi(g),Moacir Jr(g,f),Cesinha Rodrigues (b),Fabio Fernandes(dr) conta com a presença na mixagem de Billy Sherwood(Yes) que também toca guitarras nas faixas 7 e 9.
Produzido e distribuído por Eliton Tomasi(ex-Valhalla Editor)
E a inserção das sitars na faixa 9 que aliás aqui quase não aparecem(eu deixaria uma grande brecha para um solo nesta faixa) e tablas hindus respectivamente por Johnny Murata e Marcos Trinca.
A sonoridade geral lembra muito o Terço na fase intermediária dos anos 70 e Beto Guedes, além do ar do Clube de Esquina (M.G.)
Mas sente-se influências de Camel, Gênesis e Yes por todo disco,com belos solos alternados de guitarra e teclados.
Mas ainda ,num ponto negativo , ao menos para meus ouvidos, o vocal não é convincente.Eu tentaria uma voz com mais atitude ou um cantor com vocal mais agressivo nos agudos,que casaria melhor com o som.Não que seja ruim, mas não convence,fica faltando algo.
As melodias também se tornam um pouco enjoativas na medida que se espera mais dramaticidade no decorrer da audição.Falta ao grupo uma pegada mais densa,uma pitada mais rock,mais peso , para na realidade atingir ao nível ideal que se espera de um grande time de músicos como este.Esta seria somente minha única consideração musical para a banda.
De resto um grande CD para um momento de viagem entre os mundos!!
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